O outono goteja de frio a madrugada. Naquela hora da noite, uma pergunta pulsa em minhas células cerebrais e, junto com ela, brotam espontaneamente palavras que teimam em respondê-la. Sei que a questão o que é fazer ciência é complexa e, ao mesmo, tempo, plena de nuanças sutis, mas me deixo levar pela emoção e escrevo:
Indubitavelmente fazer ciência é expandir seu olhar para o estudo sistematizado de algo, é criar, conhecer (do latim scire) por meio de normas e critérios metodológicos rigorosos, mas esta trajetória não deve ser tão solitária, penosa e obscura que conduza ao sofrimento e à angústia. Não deve ser tortura e nem tampouco obrigação – aquela que leva, unicamente, à conquista de um título.
Fazer ciência é não empregar o paciente apenas como objeto de pe...
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